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Consumidores de milho freiam compras à espera de preços mais baixos com chegada da safrinha

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Mercado interno segue com ritmo lento de negociações

O mercado brasileiro de milho teve mais uma semana marcada por lentidão nos negócios. Os consumidores continuam cautelosos nas compras, na expectativa de que os preços recuem ainda mais com a entrada da safrinha no mercado nas próximas semanas. Além disso, o nível confortável dos estoques contribui para essa postura mais retraída.

Produtores seguem com fixações de oferta em diversos estados

Segundo informações da Safras Consultoria, os produtores seguem avançando nas fixações de oferta para venda em várias regiões do país. A análise da consultoria aponta que o frio registrado recentemente não trouxe prejuízos relevantes às lavouras de milho.

Fatores de atenção no mercado

O comportamento dos preços do milho continua sendo influenciado por diversos fatores:

  • A evolução do clima nas regiões produtoras
  • A valorização do real frente ao dólar
  • O desempenho do milho nos mercados futuros, tanto na Bolsa de Chicago quanto na B3
  • A paridade de exportação
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Esses elementos seguem no radar dos agentes do mercado e podem impactar as decisões nas próximas semanas.

Cenário internacional: estabilidade em Chicago

No mercado externo, a Bolsa de Chicago operou com variações modestas ao longo da semana. O foco dos investidores está nas boas condições climáticas que favorecem o desenvolvimento das lavouras de milho nos Estados Unidos.

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Preços do milho recuam no mercado interno

O preço médio da saca de milho no Brasil caiu para R$ 66,12 no dia 4 de junho, uma baixa de 2,92% em relação aos R$ 68,10 da semana anterior. Veja os principais destaques regionais:

  • Cascavel (PR): R$ 65,00/saca, queda de 1,52%
  • Campinas/CIF (SP): R$ 70,00/saca, recuo de 6,04%
  • Mogiana (SP): R$ 66,00/saca, queda de 4,35%
  • Rondonópolis (MT): R$ 56,00/saca, redução de 3,45%
  • Erechim (RS): R$ 69,00/saca, preço estável
  • Uberlândia (MG): R$ 68,00/saca, baixa de 1,45%
  • Rio Verde (GO): R$ 70,00/saca, recuo de 2,78%
Exportações recuam fortemente em maio

As exportações brasileiras de milho apresentaram desempenho fraco em maio. No acumulado de 21 dias úteis do mês, a receita totalizou US$ 18,182 milhões, com média diária de US$ 865,8 mil.

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A quantidade exportada foi de 38,928 mil toneladas, com média de 1.853 toneladas por dia. O preço médio da tonelada ficou em US$ 467,10.

Comparado ao mesmo mês de 2024, houve:

  • Queda de 78,7% no valor médio diário exportado
  • Redução de 90,6% na quantidade média diária
  • Valorização de 125,9% no preço médio da tonelada

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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AGRONEGÓCIO

Mercado de milho segue travado no Brasil com baixa liquidez e oscilações na B3 e Chicago

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O mercado de milho continua registrando fraca movimentação em importantes estados produtores, com produtores relutantes em vender e compradores cautelosos. No Rio Grande do Sul, mesmo com a proximidade da colheita da safrinha, o cenário segue travado. Segundo a TF Agroeconômica, os preços permanecem estáveis:

  • R$ 66,00 por saca em Santa Rosa e Ijuí
  • R$ 67,00 em Não-Me-Toque
  • R$ 68,00 em Marau, Gaurama e Seberi
  • R$ 70,00 em Arroio do Meio, Lajeado e Montenegro

No interior do estado, os pedidos para entregas em junho variam de R$ 65,00 a R$ 68,00, sem espaço para negociações. Os vendedores não demonstram urgência em fechar negócios.

Santa Catarina avança na colheita, mas preços travam mercado

Em Santa Catarina, a colheita avança, mas o mercado também está parado por conta de desacordos em relação aos preços. No porto, as referências se mantêm em:

  • R$ 72,00 por saca para entrega em agosto (pagamento em 30/09)
  • R$ 73,00 para entrega em outubro (pagamento em 28/11)

Para as cooperativas locais, os preços giram em torno de:

  • R$ 69,00 em Papanduva
  • R$ 70,00 em Campo Alegre
  • R$ 71,00 no Oeste e na região Serrana
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Paraná: produtores mantêm preços firmes

No Paraná, o mercado permanece com baixa movimentação, resultado de um impasse entre produtores, que seguram os preços, e compradores mais cautelosos. Nos Campos Gerais, o milho disponível é ofertado a R$ 76,00 por saca FOB, com pedidos pontuais alcançando R$ 80,00. As ofertas CIF para entrega em junho, com pagamento ao fim do mês, giram em torno de R$ 73,00, especialmente para a indústria de ração.

Liquidez baixa também no Mato Grosso do Sul

No Mato Grosso do Sul, mesmo com o início pontual da colheita, o mercado apresenta liquidez reduzida. Apesar de leves quedas nos preços, as negociações seguem limitadas. As cotações atuais são:

  • R$ 51,98 por saca em Dourados
  • R$ 55,00 em Campo Grande e Sidrolândia
  • R$ 57,00 em Maracaju
  • R$ 50,82 em Chapadão do Sul
Oscilações no mercado futuro de milho na B3

Na Bolsa Brasileira (B3), o mercado futuro de milho fechou a quarta-feira (11/06) com cotações mistas. O movimento refletiu a pressão de baixa vinda da Bolsa de Chicago e a valorização do real frente ao dólar. A alta da moeda brasileira tem desestimulado as vendas para exportação, o que colabora com a lentidão nos negócios.

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A única valorização do dia ocorreu no contrato com vencimento em março de 2026. Os demais fecharam em queda:

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  • Julho/25: R$ 63,73 (-R$ 0,51 no dia, -R$ 0,27 na semana)
  • Setembro/25: R$ 67,88 (-R$ 0,42 no dia, -R$ 0,70 na semana)
Chicago recua antes de relatório do USDA

Na Bolsa de Chicago, os contratos futuros de milho também registraram queda, influenciados por ajustes de posições antes da divulgação do relatório WASDE do USDA. A ausência de avanços nas negociações comerciais entre China e Estados Unidos e as tensões políticas com o México também aumentaram a insegurança dos investidores.

As cotações foram:

  • Julho: US$ 437,00 por bushel (-0,40%)
  • Setembro: US$ 425,25 por bushel (-0,06%)

Há expectativa de que o relatório do USDA revele redução na área plantada nos EUA, mas com aumento na produtividade, o que pode impactar diretamente os estoques finais do país.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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