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Controle precoce de doenças na maternidade eleva produtividade da suinocultura brasileira

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Crescimento da suinocultura no Brasil

A suinocultura brasileira segue em expansão. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2024 o país abateu 57,86 milhões de suínos, registrando aumento de 1,2% em relação a 2023 e batendo recorde histórico. Esse crescimento reflete a maior presença da carne suína na mesa dos brasileiros, impulsionada pelo custo-benefício e valor nutricional da proteína.

Consumo per capita em alta

O consumo per capita de carne suína no Brasil alcançou 19,52 kg em 2024, um crescimento de quase 35% na última década. Isso posiciona a carne suína entre as proteínas animais que mais ampliaram seu espaço na dieta nacional.

Importância da sanidade na maternidade

Para atender à crescente demanda e manter a produtividade, os cuidados sanitários nas granjas, especialmente na fase de maternidade, são essenciais. Este período é decisivo para o desenvolvimento dos leitões e impacta diretamente o desempenho zootécnico do rebanho.

Principais desafios sanitários iniciais

Pedro Filsner, gerente nacional de serviços veterinários da Unidade de Suínos da Ceva Saúde Animal, destaca que os maiores desafios sanitários surgem nos primeiros dias de vida dos leitões. Problemas nessa fase tendem a afetar o desenvolvimento e o desempenho produtivo do lote.

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Anemia ferropriva: prevalência e impacto

A anemia ferropriva está presente em quase 100% dos leitões ao nascer. Ela ocorre devido às baixas reservas de ferro, limitada transferência pela placenta, pouca concentração no colostro e rápido crescimento neonatal. Sem manejo adequado, a anemia reduz a conversão alimentar, o ganho de peso e o vigor muscular, além de aumentar a suscetibilidade a infecções. A suplementação parenteral de ferro, com moléculas de alta biodisponibilidade, é a solução recomendada.

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Coccidiose: controle e prevenção

Causada pelo protozoário Cystoisospora suis, a coccidiose gera diarreia amarelada e fétida nos primeiros dias de vida, prejudicando a absorção de nutrientes e comprometendo o desempenho durante todo o ciclo produtivo. Os oocistos resistentes no ambiente exigem rigor na higienização e o uso precoce do anticoccidiano toltrazuril para controle eficaz.

Tecnologia inovadora para manejo neonatal

Para enfrentar esses desafios simultaneamente, a Ceva Saúde Animal desenvolveu o Forceris®, a primeira solução injetável que combina gleptoferron (ferro) e toltrazuril (anticoccidiano) em uma única aplicação. Esse avanço reduz o estresse e a manipulação dos leitões, otimiza o manejo e melhora o bem-estar animal.

Resultados e benefícios do Forceris®

Segundo Pedro Filsner, o uso do Forceris® contribui para o desempenho, a homogeneidade dos lotes e, consequentemente, para a rentabilidade da granja, tornando-se uma ferramenta estratégica para a suinocultura moderna.

Foco na biosseguridade e manejo preventivo

A suinocultura exige precisão, biosseguridade e manejo preventivo, especialmente na maternidade, onde começa o sucesso produtivo. Estratégias integradas de controle sanitário garantem o desempenho zootécnico e a sustentabilidade do setor.

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Perspectivas para o setor

Com tecnologias inovadoras e atenção ao bem-estar animal, a suinocultura brasileira avança rumo a uma produção mais eficiente, segura e alinhada às demandas do consumidor.

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Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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AGRONEGÓCIO

IBGE prevê safra recorde de 332,6 milhões de toneladas para 2025, com crescimento em várias culturas

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Estimativa geral para 2025

O IBGE divulgou que a produção total de cereais, leguminosas e oleaginosas em 2025 deve atingir 332,6 milhões de toneladas. Esse volume representa um aumento de 13,6% em relação a 2024 (292,7 milhões de toneladas), com um acréscimo de 39,9 milhões de toneladas. Em comparação com a estimativa de abril, a previsão subiu 1,3%, ou 4,3 milhões de toneladas.

A área a ser colhida deve ser de 81,2 milhões de hectares, 2,7% maior que em 2024, com aumento de 2,1 milhões de hectares, e também 0,2% maior que o previsto em abril.

Principais culturas: soja, milho e arroz

Os três principais produtos — arroz, milho e soja — juntos respondem por 92,7% da produção estimada e ocupam 87,9% da área prevista para colheita.

  • Soja: estimativa de 165,2 milhões de toneladas.
  • Milho: previsão de 130,8 milhões de toneladas, sendo 25,8 milhões na 1ª safra e 105 milhões na 2ª safra.
  • Arroz (em casca): 12,3 milhões de toneladas.
Variações por cultura em área e produção

Comparado a 2024, a área plantada deve crescer para:

  • Algodão herbáceo (4,7%)
  • Arroz em casca (11,3%)
  • Soja (3,3%)
  • Milho (3,2%, com queda na 1ª safra e crescimento na 2ª)
  • Sorgo (5,7%)

Já o feijão e o trigo devem ter redução na área cultivada, de 4,7% e 14,2%, respectivamente.

Na produção, as maiores altas previstas são:

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  • Arroz em casca (15,9%)
  • Milho (14,1%)
  • Soja (13,9%)
  • Sorgo (9,0%)
  • Algodão herbáceo (4,5%)
  • Feijão (4,6%)
  • Trigo (6,6%)
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Distribuição regional e participação dos estados

Regiões com crescimento anual da produção: Centro-Oeste (17,5%), Sul (7,6%), Sudeste (14,7%), Nordeste (8,7%) e Norte (14,5%).

Variação mensal: Norte, Sudeste e Centro-Oeste com crescimento; Sul e Nordeste com pequenas quedas.

Os maiores produtores são:

  • Mato Grosso (31,5%)
  • Paraná (13,5%)
  • Goiás (11,6%)
  • Rio Grande do Sul (9,7%)
  • Mato Grosso do Sul (7,6%)
  • Minas Gerais (5,5%)

Esses estados juntos somam 79,4% da produção total.

Destaques em relação a abril

Houve aumentos na estimativa de produção para diversas culturas, como:

  • Aveia (+9,3%)
  • Sorgo (+5,6%)
  • Feijão 3ª safra (+4,5%)
  • Arroz (+3,3%)
  • Milho 2ª safra (+2,5%)
  • Algodão herbáceo (+1,7%)
  • Soja (+0,6%)
  • Café arábica (+0,6%)

Já a cevada teve queda de 23,1%, e feijão 1ª e 2ª safra também apresentaram pequenas reduções.

Produção por cultura detalhada

Algodão herbáceo (em caroço): produção estimada em 9,3 milhões de toneladas, alta de 1,7% em relação a abril e 4,5% maior que 2024. A área plantada cresceu 4,7%. A produção brasileira em 2025 será recorde histórico.

  • Arroz (em casca): produção prevista de 12,3 milhões de toneladas, crescimento de 15,9% frente a 2024, e aumento de 3,3% em relação ao mês anterior. O Rio Grande do Sul destaca-se, responsável por 68,8% do total, com tecnologias que elevaram o rendimento médio para 8.723 kg/ha.
  • Café (em grão): produção total estimada em 3,3 milhões de toneladas (55,3 milhões de sacas), ligeiro aumento de 0,5% em relação a abril. O café arábica deve alcançar 2,2 milhões de toneladas, com queda de 7% em relação a 2024, devido à bienalidade negativa natural da espécie. Já o café canephora terá aumento de 5,9%, beneficiado por bons preços e investimento em manejo.
  • Cereais de inverno: trigo estimado em 8,0 milhões de toneladas, com crescimento de 6,6% em relação a 2024, apesar de queda mensal de 0,4%. Aveia terá aumento de 23,3%, enquanto a cevada cai 23,1% em relação a abril, mas ainda sobe 0,7% na comparação anual.
  • Feijão: produção prevista de 3,2 milhões de toneladas para as três safras, aumento de 4,6% sobre 2024, suficiente para atender o consumo interno sem necessidade de importação. Paraná é o maior produtor.
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O cenário apontado pelo IBGE mostra crescimento generalizado na produção agrícola para 2025, com recordes em algodão e aumentos expressivos em soja, milho e arroz. A diversificação das culturas e o avanço tecnológico têm sido fundamentais para o desempenho positivo das safras brasileiras, com destaque para o papel do Centro-Oeste e do Sul na produção nacional.

Fonte: Portal do Agronegócio

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Fonte: Portal do Agronegócio

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