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AGRONEGÓCIO

FPA critica proposta de taxação das LCAs e alerta para impacto no preço dos alimentos e no crédito rural

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A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) manifestou forte preocupação com a proposta de tributação de 5% sobre os rendimentos das Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) e Imobiliárias (LCIs), atualmente isentos para pessoas físicas. Segundo a entidade, a medida pode comprometer uma importante fonte de financiamento do setor agropecuário e elevar o custo dos alimentos para o consumidor final.

Confira os principais pontos destacados pela FPA:

Crédito rural em risco com a tributação das LCAs

De acordo com a FPA, as LCAs são fundamentais para o financiamento da produção agropecuária no Brasil, especialmente para médios produtores e cooperativas. Atualmente, cerca de 42% do crédito da safra brasileira já vem de fontes privadas, sendo 43% desse total originado especificamente das LCAs.

Em abril de 2025, o estoque dessas letras somava R$ 559,9 bilhões. Já no primeiro trimestre do ano, o volume total de LCIs e LCAs negociados na B3 chegou a R$ 979,1 bilhões, com uma parcela significativa destinada ao agronegócio. A FPA alerta que a taxação pode afastar investidores e encarecer o crédito para quem está no campo produzindo alimentos.

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Medida foca apenas na arrecadação e ignora o corte de gastos

A Frente Parlamentar critica a proposta por, mais uma vez, buscar equilíbrio fiscal apenas pelo aumento de arrecadação, sem enfrentar despesas obrigatórias ou revisar privilégios. Para a entidade, a diferenciação entre os títulos que serão taxados e os que permanecerão isentos carece de justificativas técnicas e transparentes.

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Setor agropecuário é pilar da economia brasileira

A FPA também ressalta a importância estratégica do agronegócio para a economia nacional. O setor é responsável por quase metade do superávit comercial do Brasil, sendo essencial para a geração de divisas e o equilíbrio da balança comercial. Na avaliação da bancada, penalizar o agro é penalizar o crescimento do país.

Para os parlamentares, o ajuste das contas públicas deve ser feito com equilíbrio e responsabilidade, por meio da contenção de gastos e da revisão estrutural do orçamento, e não pelo aumento da carga tributária sobre setores produtivos.

A Frente reforça que o impacto dessa medida será sentido diretamente pelo consumidor, com o aumento nos preços dos alimentos, já que os custos mais altos do crédito serão repassados ao longo da cadeia de produção.

Fonte: Portal do Agronegócio

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Fonte: Portal do Agronegócio

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AGRONEGÓCIO

IBGE prevê safra recorde de 332,6 milhões de toneladas para 2025, com crescimento em várias culturas

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Estimativa geral para 2025

O IBGE divulgou que a produção total de cereais, leguminosas e oleaginosas em 2025 deve atingir 332,6 milhões de toneladas. Esse volume representa um aumento de 13,6% em relação a 2024 (292,7 milhões de toneladas), com um acréscimo de 39,9 milhões de toneladas. Em comparação com a estimativa de abril, a previsão subiu 1,3%, ou 4,3 milhões de toneladas.

A área a ser colhida deve ser de 81,2 milhões de hectares, 2,7% maior que em 2024, com aumento de 2,1 milhões de hectares, e também 0,2% maior que o previsto em abril.

Principais culturas: soja, milho e arroz

Os três principais produtos — arroz, milho e soja — juntos respondem por 92,7% da produção estimada e ocupam 87,9% da área prevista para colheita.

  • Soja: estimativa de 165,2 milhões de toneladas.
  • Milho: previsão de 130,8 milhões de toneladas, sendo 25,8 milhões na 1ª safra e 105 milhões na 2ª safra.
  • Arroz (em casca): 12,3 milhões de toneladas.
Variações por cultura em área e produção

Comparado a 2024, a área plantada deve crescer para:

  • Algodão herbáceo (4,7%)
  • Arroz em casca (11,3%)
  • Soja (3,3%)
  • Milho (3,2%, com queda na 1ª safra e crescimento na 2ª)
  • Sorgo (5,7%)

Já o feijão e o trigo devem ter redução na área cultivada, de 4,7% e 14,2%, respectivamente.

Na produção, as maiores altas previstas são:

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  • Arroz em casca (15,9%)
  • Milho (14,1%)
  • Soja (13,9%)
  • Sorgo (9,0%)
  • Algodão herbáceo (4,5%)
  • Feijão (4,6%)
  • Trigo (6,6%)
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Distribuição regional e participação dos estados

Regiões com crescimento anual da produção: Centro-Oeste (17,5%), Sul (7,6%), Sudeste (14,7%), Nordeste (8,7%) e Norte (14,5%).

Variação mensal: Norte, Sudeste e Centro-Oeste com crescimento; Sul e Nordeste com pequenas quedas.

Os maiores produtores são:

  • Mato Grosso (31,5%)
  • Paraná (13,5%)
  • Goiás (11,6%)
  • Rio Grande do Sul (9,7%)
  • Mato Grosso do Sul (7,6%)
  • Minas Gerais (5,5%)

Esses estados juntos somam 79,4% da produção total.

Destaques em relação a abril

Houve aumentos na estimativa de produção para diversas culturas, como:

  • Aveia (+9,3%)
  • Sorgo (+5,6%)
  • Feijão 3ª safra (+4,5%)
  • Arroz (+3,3%)
  • Milho 2ª safra (+2,5%)
  • Algodão herbáceo (+1,7%)
  • Soja (+0,6%)
  • Café arábica (+0,6%)

Já a cevada teve queda de 23,1%, e feijão 1ª e 2ª safra também apresentaram pequenas reduções.

Produção por cultura detalhada

Algodão herbáceo (em caroço): produção estimada em 9,3 milhões de toneladas, alta de 1,7% em relação a abril e 4,5% maior que 2024. A área plantada cresceu 4,7%. A produção brasileira em 2025 será recorde histórico.

  • Arroz (em casca): produção prevista de 12,3 milhões de toneladas, crescimento de 15,9% frente a 2024, e aumento de 3,3% em relação ao mês anterior. O Rio Grande do Sul destaca-se, responsável por 68,8% do total, com tecnologias que elevaram o rendimento médio para 8.723 kg/ha.
  • Café (em grão): produção total estimada em 3,3 milhões de toneladas (55,3 milhões de sacas), ligeiro aumento de 0,5% em relação a abril. O café arábica deve alcançar 2,2 milhões de toneladas, com queda de 7% em relação a 2024, devido à bienalidade negativa natural da espécie. Já o café canephora terá aumento de 5,9%, beneficiado por bons preços e investimento em manejo.
  • Cereais de inverno: trigo estimado em 8,0 milhões de toneladas, com crescimento de 6,6% em relação a 2024, apesar de queda mensal de 0,4%. Aveia terá aumento de 23,3%, enquanto a cevada cai 23,1% em relação a abril, mas ainda sobe 0,7% na comparação anual.
  • Feijão: produção prevista de 3,2 milhões de toneladas para as três safras, aumento de 4,6% sobre 2024, suficiente para atender o consumo interno sem necessidade de importação. Paraná é o maior produtor.
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O cenário apontado pelo IBGE mostra crescimento generalizado na produção agrícola para 2025, com recordes em algodão e aumentos expressivos em soja, milho e arroz. A diversificação das culturas e o avanço tecnológico têm sido fundamentais para o desempenho positivo das safras brasileiras, com destaque para o papel do Centro-Oeste e do Sul na produção nacional.

Fonte: Portal do Agronegócio

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Fonte: Portal do Agronegócio

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