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AGRONEGÓCIO

Programação de embarques de açúcar supera 3 milhões de toneladas, apesar de queda nas exportações em maio

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A movimentação nos portos brasileiros segue intensa para o açúcar. Na semana encerrada em 4 de junho, 88 navios aguardavam para embarcar o produto, número superior aos 85 registrados na semana anterior. Os dados são da agência marítima Williams Brasil.

Volume programado para embarque passa de 3,2 milhões de toneladas

A carga total agendada para exportação é de 3,247 milhões de toneladas, ligeiramente abaixo das 3,386 milhões programadas na semana anterior.

Porto de Santos concentra maior parte dos embarques

O Porto de Santos (SP) lidera os carregamentos, com previsão de embarque de 2.166.121 toneladas. Em seguida aparecem:

  • Paranaguá (PR): 686.245 toneladas
  • São Sebastião (SP): 155.925 toneladas
  • Imbituba (SC): 66.000 toneladas
  • Maceió (AL): 91.756 toneladas
  • Recife (PE): 61.000 toneladas
  • Itajaí (SC): 20.000 toneladas
Tipos de açúcar exportados

Entre os tipos de açúcar a serem exportados estão:

  • VHP: 3.037.309 toneladas
  • Cristal B150: 107.000 toneladas
  • Refinado A45: 102.738 toneladas
  • VHP em sacas: equivalente a 12.262 toneladas
Leia Também:  PIB do agronegócio deve crescer 10,9% em 2023, segundo o Ipea

O relatório considera os navios já ancorados, os que estão ao largo esperando atracação e os que têm chegada prevista até 13 de julho.

Exportações em maio apresentam recuo

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o Brasil exportou 2.256.577 toneladas de açúcar em maio, totalizando uma receita de US$ 1,003 bilhão, com preço médio de US$ 444,90 por tonelada.

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A média diária de exportação foi de 107,456 mil toneladas, com receita média de US$ 47,897 milhões.

Comparativo com maio de 2024

Em relação a maio de 2024, os dados indicam retração:

  • Queda de 28% na receita média diária (US$ 66,354 milhões em 2024)
  • Redução de 19,6% no volume médio diário (133,965 mil toneladas no ano anterior)
  • Desvalorização de 10,4% no preço médio por tonelada (US$ 496,30 em maio de 2024)
Exportações totais em queda

Na comparação com o mesmo mês de 2024, o total embarcado em maio caiu 19%, enquanto a receita com exportações de açúcar recuou 28%, frente aos US$ 1,393 bilhão arrecadados em maio do ano passado.

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Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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AGRONEGÓCIO

IBGE prevê safra recorde de 332,6 milhões de toneladas para 2025, com crescimento em várias culturas

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Estimativa geral para 2025

O IBGE divulgou que a produção total de cereais, leguminosas e oleaginosas em 2025 deve atingir 332,6 milhões de toneladas. Esse volume representa um aumento de 13,6% em relação a 2024 (292,7 milhões de toneladas), com um acréscimo de 39,9 milhões de toneladas. Em comparação com a estimativa de abril, a previsão subiu 1,3%, ou 4,3 milhões de toneladas.

A área a ser colhida deve ser de 81,2 milhões de hectares, 2,7% maior que em 2024, com aumento de 2,1 milhões de hectares, e também 0,2% maior que o previsto em abril.

Principais culturas: soja, milho e arroz

Os três principais produtos — arroz, milho e soja — juntos respondem por 92,7% da produção estimada e ocupam 87,9% da área prevista para colheita.

  • Soja: estimativa de 165,2 milhões de toneladas.
  • Milho: previsão de 130,8 milhões de toneladas, sendo 25,8 milhões na 1ª safra e 105 milhões na 2ª safra.
  • Arroz (em casca): 12,3 milhões de toneladas.
Variações por cultura em área e produção

Comparado a 2024, a área plantada deve crescer para:

  • Algodão herbáceo (4,7%)
  • Arroz em casca (11,3%)
  • Soja (3,3%)
  • Milho (3,2%, com queda na 1ª safra e crescimento na 2ª)
  • Sorgo (5,7%)

Já o feijão e o trigo devem ter redução na área cultivada, de 4,7% e 14,2%, respectivamente.

Na produção, as maiores altas previstas são:

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  • Arroz em casca (15,9%)
  • Milho (14,1%)
  • Soja (13,9%)
  • Sorgo (9,0%)
  • Algodão herbáceo (4,5%)
  • Feijão (4,6%)
  • Trigo (6,6%)
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Distribuição regional e participação dos estados

Regiões com crescimento anual da produção: Centro-Oeste (17,5%), Sul (7,6%), Sudeste (14,7%), Nordeste (8,7%) e Norte (14,5%).

Variação mensal: Norte, Sudeste e Centro-Oeste com crescimento; Sul e Nordeste com pequenas quedas.

Os maiores produtores são:

  • Mato Grosso (31,5%)
  • Paraná (13,5%)
  • Goiás (11,6%)
  • Rio Grande do Sul (9,7%)
  • Mato Grosso do Sul (7,6%)
  • Minas Gerais (5,5%)

Esses estados juntos somam 79,4% da produção total.

Destaques em relação a abril

Houve aumentos na estimativa de produção para diversas culturas, como:

  • Aveia (+9,3%)
  • Sorgo (+5,6%)
  • Feijão 3ª safra (+4,5%)
  • Arroz (+3,3%)
  • Milho 2ª safra (+2,5%)
  • Algodão herbáceo (+1,7%)
  • Soja (+0,6%)
  • Café arábica (+0,6%)

Já a cevada teve queda de 23,1%, e feijão 1ª e 2ª safra também apresentaram pequenas reduções.

Produção por cultura detalhada

Algodão herbáceo (em caroço): produção estimada em 9,3 milhões de toneladas, alta de 1,7% em relação a abril e 4,5% maior que 2024. A área plantada cresceu 4,7%. A produção brasileira em 2025 será recorde histórico.

  • Arroz (em casca): produção prevista de 12,3 milhões de toneladas, crescimento de 15,9% frente a 2024, e aumento de 3,3% em relação ao mês anterior. O Rio Grande do Sul destaca-se, responsável por 68,8% do total, com tecnologias que elevaram o rendimento médio para 8.723 kg/ha.
  • Café (em grão): produção total estimada em 3,3 milhões de toneladas (55,3 milhões de sacas), ligeiro aumento de 0,5% em relação a abril. O café arábica deve alcançar 2,2 milhões de toneladas, com queda de 7% em relação a 2024, devido à bienalidade negativa natural da espécie. Já o café canephora terá aumento de 5,9%, beneficiado por bons preços e investimento em manejo.
  • Cereais de inverno: trigo estimado em 8,0 milhões de toneladas, com crescimento de 6,6% em relação a 2024, apesar de queda mensal de 0,4%. Aveia terá aumento de 23,3%, enquanto a cevada cai 23,1% em relação a abril, mas ainda sobe 0,7% na comparação anual.
  • Feijão: produção prevista de 3,2 milhões de toneladas para as três safras, aumento de 4,6% sobre 2024, suficiente para atender o consumo interno sem necessidade de importação. Paraná é o maior produtor.
Leia Também:  Preços do café arábica seguem abaixo dos R$ 1 mil por saca

O cenário apontado pelo IBGE mostra crescimento generalizado na produção agrícola para 2025, com recordes em algodão e aumentos expressivos em soja, milho e arroz. A diversificação das culturas e o avanço tecnológico têm sido fundamentais para o desempenho positivo das safras brasileiras, com destaque para o papel do Centro-Oeste e do Sul na produção nacional.

Fonte: Portal do Agronegócio

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Fonte: Portal do Agronegócio

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