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“Desabastecimento é pior”, diz Bolsonaro sobre aumento em combustíveis

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Bolsonaro quer fim da política de preços da Petrobras e subsídio
Felipe Moreno
Bolsonaro quer fim da política de preços da Petrobras e subsídio

O presidente Jair Bolsonaro lamentou que a Petrobras não tenha esperado antes de aumentar o preço dos combustíveis, mas admitiu que a estatal não tinha outra alternativa, sob risco de causar desabastecimento.

Em transmissão nas suas redes sociais, Bolsonaro comemorou a aprovação no Senado Federal de dois projetos que diminuem o impacto do aumento por meio da mudança nas regras de cobrança do ICMS sobre os combustíveis. O presidente, entretanto, disse que a Petrobras poderia ter esperado alguns dias para que o governo não precisasse correr contra o tempo.

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“Precisa de mais petróleo, o mundo cada vez consome mais. O preço vai lá pra cima. E se a Petrobras, que a Petrobras que diz isso aí, não aumentar, teremos o desabastecimento, que é pior que o combustível caro”, afirmou.

Na noite desta quinta-feira, existe a previsão de que a Câmara dos Deputados vote as propostas aprovadas pelo Senado. A expectativa do governo é que os projetos sejam aprovados e encaminhados para a sanção do presidente.

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Segundo Bolsonaro, a expectativa é que ele transforme já em lei assim que receber os documentos do Congresso Nacional.

“Então, a partir de amanhã, se a Câmara aprovar hoje, da minha parte não interessa a hora, assino qualquer hora da noite ou da madrugada, publico em Diário Oficial da União. E a partir da amanhã, por exemplo, na questão do diesel, em vez de se cobrar mais 90 centavos por litro, se cobra mais 30 centavos. É bastante mas diminui esse impacto”, afirmou.

Na “live”, Bolsonaro também respondeu a críticas para que tome uma medida mais dura em relação à Petrobras. O presidente não citou expressamente a política de preços, mas afirmou que alguns pedem para que ele “dê um murro na mesa” na estatal.

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“O Brasil é autossuficiente em petróleo, não precisava estar sofrendo como sofre hoje em dia se não fosse políticas erradas lá de trás. Estamos desfazendo algumas. Algumas querem que eu vá lá na Petrobras dar um murro na mesa e resolva. Não é assim. Se resolvesse até faria, mas não vai resolver, vai piorar a situação. Estamos devagar ou na velocidade do possível buscando alternativas”, afirmou.

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ECONOMIA

Haddad diz esperar acordo do G20 até novembro para taxar super-ricos

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Grupo que reúne as 20 maiores economias do planeta, a União Europeia e a União Africana, o G20 pode chegar a um acordo sobre a taxação de super-ricos até novembro, disse nesta quarta-feira (17) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Em viagem aos Estados Unidos, o ministro disse que o governo do presidente Joe Biden apoia a medida, proposta pelo Brasil, que exerce a presidência do G20 até novembro deste ano.

“Podemos, em julho, e depois, em novembro, soltar um comunicado político com um consentimento dos membros do G20 dizendo que, sim, essa proposta precisa ser analisada, tem procedência e que vale a pena, ao longo de três ou quatro anos, nos debruçarmos sobre ela para ver sobre o que nós estamos falando”, disse o ministro, em entrevista coletiva ao lado do ministro das Finanças francês, Bruno Le Maire.

Apesar do aparentemente entrosamento, o ministro da Fazenda disse ser necessário que os países do G20 tratem o assunto como prioridade nos próximos anos. Segundo Haddad, é preciso haver coordenação internacional porque a taxação por apenas um país seria ineficaz e criaria conflitos de interesse. “Se algum país achar que vai resolver esse tipo de injustiça sozinho, ele vai ser prejudicado por uma espécie de guerra fiscal entre os Estados nacionais”, advertir o ministro.

Em relação ao engajamento de outros países, Haddad citou o governo do presidente Joe Biden como potencial aliado. “Especificamente, a administração Biden tem dado sinais claros de que algo precisa ser feito [sobre a taxação de super-ricos]. Ou no plano doméstico, ou no plano internacional”, afirmou.

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Sobre o Brasil, o ministro da Fazenda disse ser necessária vontade política para que a proposta avance. De acordo com Haddad, o comunicado conjunto do G20 deverá ter três eixos: o intercâmbio de dados entre os países; o apoio técnico da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE); e um prazo curto para implementação das medidas, que mostre o compromisso dos países com a taxação.

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O ministro francês Bruno Le Maire disse concordar com a necessidade de aprovação da medida. “Essa é apenas uma questão de vontade política e de determinação política”, declarou.

Endividamento

De manhã, Haddad disse que o mundo pode estar à beira de uma nova crise de endividamento, após os gastos com a pandemia de covid-19 e a alta da inflação no planeta. Em evento do G20 de combate à pobreza e à fome, ele afirmou que nenhum país conseguirá superar o problema isoladamente. Segundo o ministro, a taxação dos mais ricos é essencial para reduzir a dívida.

“As conversas sobre tributação estão explorando formas inovadoras de fazer com que super-ricos paguem sua justa cota de impostos, contribuindo, assim, para ampliar o espaço fiscal adicional para a implementação de políticas públicas contra a fome e a pobreza”, declarou o ministro.

Nesta quarta-feira, o Fundo Monetário Internacional (FMI), que promove a reunião anual de primavera em Washington, revisou para baixo o crescimento da dívida pública brasileira. Conforme a instituição, a dívida bruta subirá de 84,7% em 2023 para 86,7% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, contra estimativa anterior de 90,3% do PIB em 2024.

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Apesar da desaceleração o FMI recomendou que o Brasil faça um esforço fiscal mais “ambicioso” e corte mais gastos ou aumente a arrecadação. Haddad avaliou como positiva a revisão das projeções.

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“O fato de o FMI dizer que nossa dívida está se estabilizando num patamar melhor do que eles supunham inicialmente é significativo, mas o desafio existe. Se tem uma pessoa que nunca negou que temos um desafio fiscal, é este que vos fala”, declarou o ministro.

Agenda

Até sexta-feira (19), Haddad participa da reunião de primavera do FMI e do Banco Mundial, além de promover uma segunda reunião de ministros das Finanças e presidentes de Bancos Centrais do G20. Nesta quinta (18), Haddad presidirá a segunda reunião ministerial do G20, às 10h (horário local), também na sede do FMI, e dará uma entrevista coletiva por volta das 13h.

À tarde, o ministro terá uma reunião bilateral com o ministro de Finanças da China, Lan Fo’an. Em seguida, o ministro participará de uma reunião fechada promovida pelo FMI e pelo G20 sobre riscos para a economia global.

Fonte: EBC Economia

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