ECONOMIA
Número de autônomos cresce na pandemia, mas serviço fica precarizado
ECONOMIA


Enquanto o número de ocupados só teve alguma recuperação do baque da pandemia no quarto trimestre de 2021, o número de trabalhadores atuando por conta própria retornou ao patamar pré-pandemia já nos primeiros três meses do ano passado.
A melhora, no entanto, não se traduz em boas condições: o rendimento médio e a proteção social desses trabalhadores são menores do que aqueles que já atuavam de forma autônoma antes, e homens e mulheres negros enfrentam dificuldades ainda maiores.
A análise é do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do IBGE.
De acordo com o levantamento, ao final de 2021, o número de ocupados era 0,2% maior do que no final de 2019, enquanto o de trabalhadores por conta própria havia crescido 6,6% nesse período.
O rendimento médio desses trabalhadores, no entanto, era menor do que aqueles que estavam nessa condição há dois anos ou mais, o equivalente a 69,1% do recebido por esses trabalhadores.
Entre os mais antigos, o rendimento médio era de R$ 2.074, enquanto entre os mais novos nessa situação, ficava em R$ 1.434.
A análise também mostrou que a maior parte das pessoas que trabalhavam por conta própria mais recentemente atuavam em atividades de menor qualificação. Entre as ocupações, se destacam os comerciantes de lojas, pedreiros, vendedores a domicílio, motoristas, trabalhadores de beleza e motociclistas.
Pessoas negras ganham ainda menos
A situação era ainda mais delicada para mulheres e homens negros, tanto os que iniciaram o trabalho por conta própria mais recentemente quanto os que já estavam nessa condição antes da pandemia na comparação com os não negros.
Entre os que atuavam por conta própria há dois anos ou mais, a diferença chegava a 90,6%, com mulheres não negras com renda média de R$ 2.368 e mulheres negras recebendo R$ 1.242. Entre os homens, a diferença era de 71,39%.
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Para os que começaram a trabalhar por conta própria já na pandemia, a discrepância era menor, mas ainda assim, considerável.
Enquanto entre as mulheres não negras a renda média era de R$ 1.518, a de mulheres negras era de R$ 994, 41,26% a menos. Já entre os homens, a diferença é ainda maior, de 41,26%: homens não pretos ganhavam R$ 1.924, enquanto homens negros recebiam R$ 1.362.
Menos proteção social
Além de menores rendimentos, o estudo do Dieese também apontou que 3 em cada 4 trabalhadores que passaram a trabalhar por conta própria mais recentemente não tinham CNPJ e não contribuíam com a previdência. Entre os mais antigos, o percentual era de 58,3%.
Uma hipótese para explicar isso, segundo a entidade, pode ser a incerteza do negócio, assim como a preocupação com o endividamento que a regularização pode trazer.
A entidade também avalia que a baixa remuneração pode ser a causa dos baixos índices de contribuição previdenciário por esses trabalhadores. Segundo a pesquisa, apenas 7,9% dos que atuam por conta própria mais recentemente contribuem, e 14,9% entre os mais antigos.
A categoria também inclui aqueles inscritos como MEI (microempreendedores individuais), que têm garantidos alguma proteção social, como auxílio acidente, licença-maternidade, entre outros, além da contagem de tempo para aposentadoria.

ECONOMIA
Servidores do Banco Central continuam em greve por tempo indeterminado


Os servidores do Banco Central, decidiram nesta terça-feira (24), continuar em greve por tempo indeterminado. O movimento foi aprovado por 90% dos votos válidos em assembleia deliberativa realizada pelo Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal).
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A categoria reivindica reajuste salarial de 27% para repor as perdas inflacionárias nos últimos três anos sem aumentos, além de reestruturação de carreiras.
A greve dos servidores do BC teve início em 1º de abril, mas foi suspensa entre os dias 20 de abril e 2 de maio como um “voto de confiança” no presidente da instituição, Roberto Campos Neto, e nas tentativas de negociação com o governo. Sem avanços, a paralisação foi retomada no dia 3 de maio.
Na semana passada, a categoria já havia decidido permanecer de braços cruzados.
A paralisação tem prejudicado a publicação de diversos relatórios e indicadores econômicos da entidade monetária, como o Boletim Focus.
Desde ontem, funcionários do Tesouro Nacional também estão parados. Já os da Controladoria-Geral da União (CGU) iniciam movimento paredista na próxima segunda (30).
Ambos também reivindicam reajuste salarial e reestruturação de carreiras e estão insatisfeitos com a proposta do presidente Jair Bolsonaro (PL) de conceder tratamento diferenciado a carreiras policiais.
Ontem, após o fim da greve dos médicos peritos do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), os demais servidores do órgão decidiram encerrar a paralisação da categoria que já durava cerca de dois meses. A decisão aconteceu após acordo com o Ministério do Trabalho e Previdência.
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