O programa Nota MT, iniciativa do Governo de Mato Grosso, realizou, nesta quinta-feira (13.3), o sorteio referente ao mês de fevereiro de 2025, premiando 1.010 consumidores cadastrados que pediram CPF na nota. Ao todo, foram distribuídos R$ 900 mil em prêmios, resultado de mais de 3,7 milhões de bilhetes gerados.
Desta vez, foram moradores de Sorriso e Rondonópolis que levaram os prêmios principais de R$ 100 mil. Além disso, três consumidores de Cuiabá e Pedra Preta ganharam R$ 50 mil cada. Os prêmios de R$ 10 mil contemplaram moradores de Cuiabá, Várzea Grande, Sorriso e Araputanga. Já outros mil participantes foram premiados com R$ 500.
Este foi o 82º sorteio do Nota MT, programa que incentiva a cidadania fiscal e a emissão de notas fiscais, garantindo benefícios tanto para os consumidores quanto para entidades sociais.
Para concorrer, basta se cadastrar pelo site www.nota.mt.gov.br, ou aplicativo oficial e incluir o CPF na nota ao realizar compras. Além dos sorteios mensais, os participantes também podem trocar pontos acumulados por desconto no IPVA.
A Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) alerta sobre tentativas de golpe envolvidas no programa. Os criminosos têm passado por servidores da Sefaz e exigem pagamentos para liberar prêmios. Importante lembrar que o pagamento da premiação ocorre diretamente na conta bancária do ganhador, sem quaisquer impostos ou cobranças.
O resultado oficial do sorteio pode ser consultado exclusivamente pelo site ou aplicativo Nota MT. Caso o cidadão receba mensagens suspeitas ou solicitando depósitos, a orientação é denunciar imediatamente à ouvidoria da Sefaz e registrar um boletim de ocorrência, seja presencialmente ou pela Delegacia Virtual.
Com mais um sorteio concluído, a Nota MT segue beneficiando os consumidores e impulsionando a arrecadação estadual, promovendo mais transparência e responsabilidade fiscal em Mato Grosso.
Onze anos após da implantação da Operação Lei Seca em Mato Grosso, um estudo da Secretaria de Segurança Pública revelou que o índice de prisões de condutores por embriaguez ao volante vem caindo gradativamente, mesmo com o aumento do número de abordagens e testes de alcoolemia realizados.
Conforme estudo do Gabinete de Gestão Integrada (GGI), órgão da Sesp, comparando os dados dos últimos quatro, 2021 a 2024, em Cuiabá e Várzea Grande, caiu de 9,8% para 4,8% o índice de condutores presos por embriaguez ao volante após o teste de alcoolemia.
Essa queda ocorreu mesmo com o aumento de 339% de testes de alcoolemia e de 116% no de operações realizadas. As operações passaram de 78, em 2021, para 169, em 2024, conforme relatórios do GGI. Já o número de testes de alcoolemia saltou de 6.498 para 28.554.
A coordenadora do GGI, tenente coronel PM Monalisa Furlan, avalia os dados como indicação de uma mudança de comportamento dos condutores sobre os riscos da combinação de direção e álcool e, claro, do temor das implicações legais e prejuízos financeiros decorrentes da prisão por embriaguez.
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“A Operação Lei Seca tem como objetivo principal essa mudança de comportamento, então, parece que, conforme os dados, estamos alcançando. Esse é um trabalho permanente de fiscalização levado às ruas ano a ano”, avalia Monalisa.
“Depois da pandemia intensificamos bastante as operações e isso nos permitiu fazer essa análise de dados. Operação Lei Seca faz parte do cotidiano dos condutores de Cuiabá e Várzea Grande e parece cada vez mais ter a credibilidade da população”, avalia a coordenadora.
Para Monalisa Furlan, com condutores mais conscientes dos riscos de dirigir sob efeito de álcool é possível prevenir acidentes e preservar vidas.
O secretário adjunto de Integração Operacional (Saiop), coronel Fernando Augustinho, vê os dados da Operação Lei Seca como resultado do planejamento de inteligência em segurança pública, somados à integração das forças policiais, atuando na conscientizando a população.
“Com a redução das prisões temos, claro, menos autuações, menos infrações e mais conscientização. A fiscalização da Lei Seca tem esse caráter pedagógico, buscamos a mudança de comportamento no trânsito porque sabemos que, no final, isso é bom para motoristas e pedestres”, diz Fernando Augustinho.
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A Operação Lei Seca é realizada pelo GGI em parceira com as prefeituras municipais com apoio da Polícia Militar e Civil, Departamento de Trânsito, Corpo de Bombeiros, Politec, Sistema Socioeducativo, Polícia Penal e Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob), em Cuiabá e Guarda Municipal, em Várzea Grande.
Conduzir veículo com teor alcoólico superior a 0,34 mg/L configura crime de trânsito e prevê pena de 6 meses a 3 anos de detenção, multa de R$ 2.934,70, suspensão ou proibição de dirigir por um ano, além do recolhimento da CNH e retenção do veículo.
Já para casos em que o teor alcoólico fica entre 0,05 e 0,33mg/L, o condutor está sujeito à multa, suspensão da CNH por um ano, recolhimento do documento e retenção do veículo.